domingo, 18 de julho de 2010

"Tome conta do Brasil"


A MTV-Brasil no dia 10 de agosto realizara um debate com os candidatos à presidência da República, para isso a emissora criou um site dedicado as eleições e as duvidas mais frequentes chamado, "Tome Conta do Brasil".
Este site é extremamente interessante, a linguagem apresentada é simples, não é cansativa e nem um pouco chata e pesada, apresenta informações extremamente importantes e relevantes a todos nós cidadãos Brasileiros que precisamos votar ao menos nesse ano com consciência, "usando a cabeça".

Reproduzirei abaixo um trecho de um dos textos do Marcos Soares sobre a importância do ensino da História:

"Sempre me perguntam qual é o papel da escola para estimular os jovens a se interessarem mais por política. Não tenho resposta. Acho que o papel da escola em geral é estimular a curiosidade (o que ela faz muito mal). Quando eu era moleque as escolas tinham aulas de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política do Brasil - coisas chatas pra caramba, que mais desestimulavam do que aumentavam o interesse.

Leitor ávido de livros sobre história, porém, acredito que o ensino dessa disciplina tem um potencial interessante pra mostrar como as coisas se desenvolveram e chegaram a ser como são. Mas o ensino ainda deixa a desejar. Em parte por causa do academicismo dos professores. Em 2002, quando o meu mestre Elio Gaspari lançou seus livros sobre a ditadura, foi altamente criticado pelos doutores por fazê-los de forma narrativa. E uma narrativa poderosa, amparada em fatos.

O que se pode fazer pra tornar o ensino de história interessante?"

Com o sugestivo nome de Tome conta do Brasil, acesse e aprecie sem moderação, principalmente a seção Perfil dos Presidenciáveis!


sábado, 3 de julho de 2010

Achei no Yahoo! Colunistas

Record deve desculpas pelo “Legendários”, Ale Rocha via Yahoo! Colunistas: "

Atração comandada por Marcos Mion apela para o mau gosto para tentar ao menos destaque na mídia, já que a audiência não corresponde.

sábado, 19 de junho de 2010

Parabéns Chico!


Hoje dia 19 de junho, Chico Buarque completa 66 anos de idade!

Dono de uma voz aveludada e na minha humilde opinião, maravilhosa, Chico já compôs mais de 400 músicas, e lançou 4 livros: Estorvo, Benjamim, Budapeste e o mais recente Leite Derramado.
De todos os livros citados, li o Leite Derramado, Chico faz uma grande brincadeira de idas e vindas dentro da história, pensamentos confusos e alucinações do personagem principal, Eulálio d’ Assumpção.
É uma grande aventura ler este livro, pois exige atenção, caso contrário você perde todo o fio da meada, nunca tinha lido um livro assim.O que não me surpreendeu foi a história relatada no livro, não é nenhuma novidade, e por sinal me lembra um pouco São Bernardo do Graciliano Ramos e o clássico Dom Casmurro de Machado de Assis, é o típico amor bom que faz mal, mas que no final deixa a incógnita...Será que Matilde traiu Eulálio? Pra onde ela foi? Só lendo pra tentar descobrir...
Entre seus livros e composições musicais, prefiro suas composições musicais, que nos tempos da ditadura militar Chico conseguia expressar criticas nas entrelinhas de suas composições, burlando a forte censura existente daquela época.
Folhetim, Deus lhe pague, Gení e o Zepelim, Partido Alto, Uma menina e a fascinante e clássica Garota de Ipanema, são exemplos das mais maravilhosas letras que o grande Chico escreveu, vale a pena conhecê-lo!
Como já citado em uma de minhas postagens anteriores, sou apaixonada pela Maria Gadú, e entre suas belas canções, podemos ouvir a belíssima interpretação que ela dá a música do Chico, A história de Lily Braun. Isso é uma prova de que Chico Buarque é atemporal, sempre estará presente na história do Brasil e na vida dos brasileiros.

Como num romance
O homem de meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom

Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse xiiiis
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão foi desde então
Ficando full

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilinguindo toda
Ao som do blues

Abusou do scotch
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Numa turnê

Como amar esposa
Disse ele que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz

sábado, 12 de junho de 2010

A Copa do Mundo tá rolando e o 13º tá voando!



O cidadão brasileiro já recebe um salário que é imensamente desproporcional as suas necessidades, a saúde é um caos, segurança pública nem se fala e ainda nossos queridos governantes estão votando para que haja o fim do 13º salário.
Enquanto nos distraímos com a Copa do Mundo, a Câmara aprova a alteração do art. 618 da CLT, para que o 13º seja extinto, esse absurdo já foi aprovado na Câmera e encaminhado ao Senado e obviamente será votado após as eleições.
O que é mais revoltante é que o salário destes políticos é mais do que o dobro de um salário mínimo, recebem mordomias exorbitantes e ajudas de custo de todos os tipos, o que é no mínimo uma vergonha alheia e desnecessária, isso eles não querem cortar, não é?
Grande parte dos deputados federais que estão tentando aprovar no Senado o fim do 13º salário é do PFL e do PSDB, todos votaram a favor deste Projeto.
Vamos conhecê-los?


CLEMENTINO COELHO - PPS
RICARDO FIÚZA - PPB
MENDONÇA PRADO PFL
SEVERINO CAVALCANTE - PPB
INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL
OSVALDO COELHO - PFL
JACKSON BARRETO PMDB
ARMANDO MONTEIRO - PMDB
JOSÉ MÙCIO MONTEIRO – PSDB
SALATIEL CARVALHO – PMDB
JOSÉ MENDONÇA BEZERRA - PFL
CARLOS BATATA - PSDB
PEDRO CORRÊA - PPB
JOEL DE HOLLANDA - PFL
JOÃO COLAÇO – PSDB

Todos esses politicozinhos são fortes candidatos nas próximas eleições, vamos ficar de olho, não é justo que deixemos um direito como este ser extinguindo, vamos acordar e lutar pelo o que é nosso. Como diria meu amigo Jefferson Arruda: “NINGUÉM É TÃO FORTE QUANTO TODOS NÓS JUNTOS!”
A mudança é possível!


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tudo de bom!

Sou Paulista de alma e coração, e hoje resolvi que vou me dedicar a falar um pouquinho dela para você. Por quê?
É o principal centro financeiro da América Latina, e está entre as 14 cidades mais globalizadas do planeta, ou seja, é um caldeirão de raças e etnias.
Além de muita música boa, a capital paulista abriga monumentos maravilhosos como o Monumento ás Bandeiras de Victor Brecheret, parques famosos pelas suas belezas naturais como o do Ibirapuera e Jardim Botânico, museus magníficos como o MASP - Museu de Arte de São Paulo e o Memorial da América Latina, e o que dizer dos grandes eventos que aqui ocorrem? Formula 1, Grande Prêmio do Brasil, São Paulo Indy 300 e o São Paulo Fashion Week.
A sexta maior cidade do mundo e possui a sexta maior aglomeração urbana do planeta, será que é por isso que têm tanto trânsito? Eis um dos lados negativos dessa maravilhosa cidade que é o meu lar.

Quer saber mais?

Site Oficial de turismo da cidade de São Paulo.


sábado, 29 de maio de 2010

Falcão

Falcão-Meninos do tráfico,

Documentário produzido pelo MV Bill e Celso Athayde

Em Falcão meninos do tráfico, podemos ver cenas que no mínimo são tristes e revoltantes, ao mesmo tempo.
Como pode uma criança de 11 anos de idade segurar um fuzil, para proteger e vigiar pontos de drogas?
Qual o motivo, qual a razão para ele fazer isso?
É essa a visão, a perspectiva, o fio condutor do documentário, não é julgá-los e discriminá-los como muitos fazem,
mas sim mostrar o que aconteceu para estarem vivendo desta maneira.
O longa metragem foi produzido entre os anos de 1998 e 2006, já estamos em 2010 e o que mudou? Quase nada...
Digo quase nada, pois este documentário, fez com que algumas pessoas mudassem o seu ponto de vista em relação a estas crianças,
que são vítimas da sociedade hipócrita e capitalista em que vivemos.
E os nossos governantes, fazem o que para mudar essa realidade?
Sinto a obrigação de compartilhar a entrevista que encontrei no site Conexão Brasil Hip Hop, em que o MV Bill,
fala sobre seu documentário, que logo após se tornou livro, segue abaixo a reprodução da entrevista:

“COMO SURGIU A IDEIA DO DOCUMENTÁRIO?


MV BILL - Quando começamos nossa pesquisa, entre 97 e 98, vi muita coisa acontecendo com os jovens.
Daí surgiu a letra de Soldado do Morro (do CD Traficando
Informação, de 1999). Eu chamei o Celso Athayde para fazer o videoclip e
entrevistamos vários garotos. Quando voltamos lá algum tempo depois, 80% dos
jovens estavam mortos. Aí eu percebi que a música e o vídeo eram importantes, mas
insuficientes para interferir na realidade.
Então, começamos a filmar os garotos das comunidades das cidades onde íamos fazer os
shows. Fomos identificando jovens que viam na criminalidade uma maneira de vida. A
coisa foi acontecendo. Talvez seja a única oportunidade de retratar esses jovens de
outra maneira, com outros olhos. Falar com eles e mostrá-los de uma maneira mais
humana.

O QUE MAIS TE IMPRESSIONOU?

MB - Escolhemos 17 jovens como fio condutor do documentário. As falas deles
eram muito ricas, sobre os sonhos, a vida, a família, o futuro. Disseram coisas que
nunca tiveram oportunidade de dizer para outras câmeras. Percebi que, mesmo a droga,
que é a tragédia de tantas vidas, é a sobrevivência de tantas outras. Fomos
acompanhando o que acontecia com eles.
Dezesseis morreram no espaço de dois anos.
As mães deles, na hora mais difícil, ligavam para a gente dizendo “meu filho
morreu, venham filmar, porque ele acreditava que o trabalho de vocês era importante”.
O filme era para falar sobre a vida dos meninos. Acabou falando sobre a morte.
Quando soube que o último sobrevivente havia sido preso, agradeci a Deus pela
prisão. Era uma forma de garantir a vida dele.

SUA EXPERIÊNCIA DE INFÂNCIA NA FAVELA INFLUENCIOU NA PROPOSTA
DO DOCUMENTÁRIO?
MB - O fato de morar na Cidade de Deus, ser nascido e criado lá, faz com que enxergue as coisas diferente. Não consigo ver como bandido quem brincou comigo quando era criança.
Todos os meus amigos de infância estão mortos. Os que estão vivos são cadáveres ambulantes. Tive uma infância padrão para quem nasce em comunidade. Estudar até onde der. Conciliar estudo e trabalho. Uma hora tem que optar porque fica muito difícil. Na favela tem o que chamo de sonhos adiados. Descobri que o tráfico, de forma trágica, dá respeito, visibilidade. Andar com uma arma na favela impõe respeito. Todo mundo quer ser visível. Encontrei a música, mas ela não é o único caminho. É um dos caminhos.
Não tem o mesmo caminho para todos. Procurei retratar isso nas músicas. Quando
criamos a CUFA, tivemos a oportunidade de praticar o discurso. O projeto todo pratica.
Conversar com as pessoas, mostrar a realidade. Não só cantar. Falo e brigo por
interesses de outras pessoas. Porque, geralmente, as pessoas que ficam famosas e
têm espaço na mídia acham difícil defender. Nós vamos continuar fazendo o que
já fazemos há muito tempo, a inclusão da comunidade através da CUFA. Trazendo os
problemas para discussão.

QUAL A CONCLUSÃO QUE TIVERAM DESSA EXPERIÊNCIA?

MB - Não é caso de polícia, de Justiça. É caso de educação, cultura, oportunidade, igualdade. Nas viagens dos shows tive a sensação de que havia mais de dois brasis. E nós estávamos lidando com os mais descuidados. A realidade do Rio é compartilhada no Brasil inteiro. Quando fiz um show em Minas Gerais, teve um tiroteio com três mortos. Dois de uma comunidade e um de outra. O jornal sequer noticiou. Mas os jornais noticiam um tiroteio em Ipanema sem nenhum ferido. Esse projeto é uma oportunidade de mostrar a vida sendo banalizada. Vimos em todas as nossas cidades os meninos encontrando no tráfico de drogas o caminho para sobreviver. Isso está acontecendo com garotos das periferias de cidades como Porto Alegre e Curitiba.

COMO MUDAR ESSA REALIDADE?

MB - Não devemos responsabilizar governos. Não é algo de agora, não é culpa do governo atual. Mas essa é a oportunidade para brecar. Acabar é impossível. Nem os EUA conseguiram. Temos que combater a falta de educação, de saúde, de cultura, de conhecimento, de oportunidade. Esse é o momento de todos fazerem uma reflexão para saber onde está indo o Brasil. Se eu fosse o general de um grande exército faria uma grande invasão nas favelas do Brasil. Mas não da forma tradicional. Eu invadiria com as armas da saúde, da educação, da cultura, do conhecimento, da oportunidade, da visibilidade, do desenvolvimento. Essa
experiência me mostrou que essas são as armas para combater melhor a violência.”

Fonte: Agência Carta
Maior

Creio que a letra da música abaixo, embasa tudo o que foi dito anteriormente:

SOLDADO DO MORRO
Composição: MV BILL

Minha condição é sinistra não posso dar rolé
Não posso ficar de bobeira na pista
Na vida que eu levo eu não posso brincar

Eu carrego uma nove e uma hk
Pra minha segurança e tranqüilidade do morro
Se pa se pam eu sou mais um soldado morto
Vinte e quatro horas de tensão
Ligado na policia bolado com os alemão
Disposição cem por cento até o osso
Tem mais um pente lotado no meu bolso
Qualquer roupa agora eu posso comprar
Tem um monte de cachorra querendo me dar
De olho grande no dinheiro esquecem do perigo
A moda por aqui é ser mulher de bandido
Sem sucesso mantendo o olho aberto
Quebraram mais um otário querendo ser esperto
Essa porra me persegue até o fim
Nesse momento minha coroa ta orando por mim
É assim demorou já é
Roubaram minha alma mas não levaram minha fé
Não consigo me olhar no espelho
Sou combatente coração vermelho
Minha mina de fé ta em casa com o meu menor
Agora posso dar do bom e melhor
Varias vezes me senti menos homem
Desempregado meu moleque com fome É muito fácil vir aqui me criticar

A sociedade me criou agora manda me matar

Me condenar e morrer na prisão
Virar noticia de televisão
Seria diferente se eu fosse mauricinho
Criado a sustagem e leite ninho
Colégio particular depois faculdade
Não, não é essa minha realidade
Sou caboquinho comum com sangue no olho
Com ódio na veia soldado do morro

Feio e esperto com uma cara de mal
A sociedade me criou mais um marginal

Eu tenho uma nove e uma hk

Com ódio na veia pronto para atirar

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Para mudar é essencial acreditar que a mudança é possível.

Admito que já elogiei muito a mãe do Sarney e de uma pancada de políticos corruptos, acho de extrema inteligência e desabafo poético a música do Titãs Vossa Excelência, não gosto da politicagem e por isso se estivesse no lugar desses políticos eu não à cometeria, pois isso é a mesma coisa que mentir para si mesmo e não existi pior mentira do que essa. Apesar de a mídia dar mais destaque aos corruptos não podemos esquecer que ainda existe alguns poucos políticos que tentam fazer a diferença.

Nas favelas do nosso querido Rio de Janeiro, uma das cidades mais violentas do Brasil, e que todo o dia aparece alguma manchete nos jornais, tanto nacionais como internacionais relatando as barbaridades que lá ocorrem, por muitos é vista como uma cidade que não oferece um ambiente “correto” e adequado para educarmos uma criança, pois a criminalidade está presente no dia a dia das comunidades cariocas, e o meio em que a criança vive influência em como ela será futuramente.



Mas apesar de toda essa violência existem pessoas maravilhosas e solidárias, que eu admiro muito, e que trabalham dentro de comunidades carentes, mostrando outra perspectiva sobre a vida para essas crianças e adolescentes, como por exemplo, MV Bill, rapper conhecido por seu engajamento social com comunidades carentes do Rio de Janeiro, em especial a Cidade de Deus, com a criação da CUFA – Central Única das Favelas, que oferece cursos, oficinas e várias outras atividades que são promovidas nos campos da educação, esporte, cultura e cidadania, com mão-de-obra própria, o Aforeggae que desenvolve diversos programas e projetos em quatro diferentes comunidades, acredita que a guerra que os mobiliza é contra a pobreza e a violência e as armas por eles utilizadas são os cursos e oficinas oferecidos para a comunidade, também cito a Fundação Gol de Letra que atua no Caju, um dos bairros que apresentam os menores Índices de Desenvolvimento Humano e que metade dos moradores são crianças e adolescentes além desses temos o projeto Luta pela Paz que atende jovens do Complexo da Maré, tentando quebrar as barreiras que os jovens têm por causa do clima de violência entre as comunidades e por fim a academia do ex-lutador Raff Giglio, localizada no morro do Vidigal que possui como principal objetivo tirar crianças e jovens da rua, afastando eles cada vez mais das drogas e da violência através do esporte, sei que existem muitos outros projetos em comunidades que oferecem uma nova visão sobre essa complexidade existente na nossa sociedade.



Em suma, os jovens podem ser influenciados pela violência, entretanto existem possibilidades que os direcionam a outro caminho, é difícil, mas não é impossível, esses projetos são um grande referencial para os jovens e até mesmo para mim, que sou uma futura pedagoga. Eis uma prova de que não é todo mundo que olha para o próprio umbigo.
Para finalizar deixo aqui uma frase do mensageiro da verdade MV Bill, em relação aos seus projetos desenvolvidos na CUFA:


“Aí você vai em algumas periferias e vê moleque pequenininho já com marra de malandro, querendo imitar o grupo que ele gosta. E não é isso que eu quero pregar. Eu quero que o jovem que vá pro meu projeto, não fique com marra de bandido para ser respeitado. Quero que seja respeitado pela tua cabeça, pelo teu conhecimento, então no nosso projeto a gente atende uma porrada de gente que não gosta de hip hop, mas entende a importância de se informar, de evoluir e mudar a sua própria vida.”

Entrevista com o rapper MV Bill sobre sua carreira e trabalho na CUFA (Central Única das Favelas).