quinta-feira, 1 de abril de 2010

Na onde esse país vai parar?


Como diria o Macaco Simão: Buemba, Buemba!

Acabei de descobrir, de forma tardia, mas descobri que desde o dia 1°/01/2010, o Governo distribui o AUXILIO RECLUSÃO.


Sim! Auxilio RECLUSÃO!


Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa no valor de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, porque o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.


Duvida? Olha no site da Previdência Social:


A gente trabalha, estuda e rala pra ser alguém nessa vida, paga milhões em impostos e o Governo faz isso com o nosso dinheiro?


Creio, que programas como Fome-Zero, Bosa-Família e Auxilio reclusão, desestimulem pessoas a trabalharem.

Em alguns casos mais extremos, talvez esses programas até auxiliam um pouco, mas eu sou daquele tipo que prefere ensinar a pescar a dar o peixe na mão.

Eu não quero ver o meu dinheiro, sendo aplicado em auxilio reclusão, essas pessoas são dependentes do meu dinheiro, dos impostos que EU e VOCÊ pagamos. Belo investimento!


E a educação? E a saúde? Professores em greve há quase um mês, pessoas morrendo em corredores de hospitais, ruas de São Paulo esburacadas, enchentes em todas as regiões da cidade, pessoas desempregadas por falta de qualificação ou até mesmo de oportunidade, porque depois dos quarenta, você já não “presta” pra o mercado de trabalho.

E me vem o Governo com Auxilio Reclusão?!


INVESTIR NA EDUCAÇÃO, EM QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, É DISSO QUE O BRASIL PRECISA!

VAMOS PENSAR ANTES DE FAZER ALGUMA COISA!

AS ELEIÇÕES ESTÃO VINDO E EU VOU LEMBRAR DESSES ATOS NA HORA DE VOTAR!

2 comentários:

  1. O benefício é devido aos dependentes daquele que está sob a guarda do estado e não para ele próprio. Isso porque o recluso tem uma rede social ao redor de si com família -irmãos, pai e mãe, filhos ou esposa que ficam em situação vulnerável. Evidente que se deveria ter contrapartidas para famílias vitimadas pela criminalidade também, por exemplo famílias que tenham um membro assassinado deixando filhos e esposa dependente. Mas aí é mais complicado, visto que nosso sistema judiciário é lento, se um precatório já é dificil de se receber em vida, imagine um 'auxílio - vítima'. Mas há uma certa demagogia também nesta questão de direitos, em S Paulo recentemente tem se discutido sobre a possibilidade de uma lei para obrigar que empresas contratem ex-detentos respeitando uma certa porcentagem. Isso é bom, entretanto o próprio estado não dá o exemplo, visto que para entrar no serviço público é necessário o atestado de antecedentes criminais limpo, algo impossível de acontecer se a pessoa já tiver um passado de reclusão...

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  2. Caro leitor,

    Antes de tudo agradeço-lhe pelo comentário.

    Creio que compreendi como funciona a lei, sei que quem ganha o beneficio financeiro concedido pelo governo federal é a família do recluso, acredito que houve uma má interpretação do que eu escrevi, talvez eu não tenha sido clara com as palavras, peço desculpas por isso.
    Gostei do seu texto, contudo, continuo acreditando que o auxilio reclusão é algo totalmente sem nexo.
    Vamos fazer uma simples comparação; o valor do Auxilio reclusão é de até R$: 798,30. Bolsa – família até R$: 120,00 e o salário mínimo é de R$: 510,00.
    Em outras palavras, se um cidadão, pai de família conseguir um emprego, trabalhará honestamente todos os dias, ao fim do mês receberá a singela quantia de R$: 510,00 (como grande parte dos brasileiros) e esse valor terá que custear todas as despesas do mês. Enquanto isso, o “cidadão” que matou, roubou, estuprou, seqüestrou, em suma, cometeu um ato desonesto, possuirá o direito de a família dele receber a bagatela de R$: 798,30 por mês. Pêra ai! Isso quer dizer que o Governo Federal está valorizando muito mais a família de um “pobre” e “coitado” bandido do que a do honesto e trabalhador cidadão brasileiro.

    Segue abaixo um depoimento que me chamou muito a atenção:

    “Severino Ramos da Silva, aos 65 anos, e tendo que trabalhar 10, ás vezes até 12h por dia para garantir o sustento da família, seu Severino condena o auxílio-reclusão.

    “ Eu acho isso muito errado. Cada um sabe onde pisa. E se está ali, é porque escolheu o caminho errado”, argumenta.

    Seu Severino é natural da Paraíba e mora em Natal há mais de 30 anos, oito deles dedicados ao ofício de vigiar e lavar carros. Atualmente, trabalha como flanelinha em uma rua do Centro de Natal. Segundo ele, consegue apurar uma média de R$ 15 por dia. Por mês, a média é de R$ 350, valor que mal dá para pagar o aluguel da casa em que mora, nas Rocas.

    Ele questiona ainda o valor do benefício. “Tanta gente trabalhando muito por aí pra ganhar um salário mínimo, que graças à Deus, chegou nos R$ 500. E esse pessoal aí ganhando quase R$ 800?”questiona.”

    Trecho retirado do site Nominuto.com:
    ( http://www.nominuto.com/noticias/cidades/polemica-auxilio-reclusao-divide-opinioes/47100/ )

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